Manaus – O presidente da Câmara de Autazes, no interior do Amazonas, Marckley Lima de Araújo, vai pagar pelo aluguel de um carro, por 12 meses, para a representatividade do parlamento em Manaus, a bagatela de R$ 74.4000.000,00.
O valor está registrado no Diário Oficial Eletrônico dos Municípios do Estado publicado nesta sexta-feira (5). A empresa fornecedora do veículo é a E F SANTANA FILHO EIRELI – ME inscrita no CNPJ sob o N° 17.372.641/0001-70, que teve a proposta tida como vencedora pela câmara. Na descrição dos serviços, o valor a ser pago é apenas por um “veículo utilitário para a capital Manaus”.
VEJA O DOCUMENTO
INVESTIGADO PELO MP-AM
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) abriu um Inquérito Civil para investigar um caso de possível improbidade administrativa envolvendo o presidente da Câmara Municipal de Autazes (CMA), o vereador Marcley Lima de Araújo (PSC), e sua esposa Alvina Tupinambá.
A investigação foi iniciada após denúncias de nomeação irregular de uma servidora e saques suspeitos em sua conta bancária. A coisa ficou feia quando descobriram que a babá do casal, a querida Iriane Gomes, foi nomeada como servidora da Câmara Municipal! Sim, você não leu errado! A babá agora é servidora pública! Será que ela tem experiência em legislação do berçário? Mas calma que a coisa piora!
A pobre Iriane foi nomeada sem nem ter concordado ou saber da história toda! E tem mais, segundo os autos, saques foram feitos na conta dela, sem que ela visse a cor do dinheiro! Isso já tá cheirando a falcatrua, não acham? Por determinação do Promotor de Justiça, Carlos Firmino Dantas, o vereador Marcley Araújo e sua esposa Alvina Tupinambá foram notificados para prestar esclarecimentos na Promotoria de Justiça, a respeito dos fatos citados na manifestação, em um prazo de 15 dias.
Além disso, o gerente do Banco Bradesco também foi convocado para uma reunião presencial na Promotoria de Justiça, a fim de discutir os saques realizados na conta de Iriane Gomes e outras questões relacionadas ao caso.
A investigação visa apurar possíveis práticas de corrupção, improbidade administrativa e outros delitos relacionados ao uso indevido de recursos públicos e nomeações irregulares. A Polícia Civil está colaborando com o MPAM nas investigações, e até o momento nenhum suspeito foi identificado ou detido.
Fonte: CM7