Manaus – A cota do Rio Negro segue descendo em ritmo acelerado, e nesta terça-feira (17), atingiu a marca de 13,49m, no Amazonas. A seca de 2023 já é a pior da história em Manaus. Os dados foram obtidos pelo porto da capital amazonense, que monitora o ritmo de subida e descida das águas.
Em 121 anos de leitura pelo porto de Manaus, nesta segunda-feira (16), atingiu a maior baixa da história no Estado, com 13,59 metros e segue diminuindo.

De acordo com a Gerência de Encaminhamento e Acompanhamento (GEA), que vem fazendo o monitoramento da vazante dos rios Negro e Amazonas, a tendência é de que o volume dos rios continue baixando até o final deste mês.
A vazante deixou um rastro de destruição e mudou a paisagem. Em alguns pontos resta apenas um ‘mar de lixo’, canoas e barcos encalhados.

Conforme boletim diário divulgado pelo governo do Amazonas, até a tarde de segunda-feira (16), um total de 50 municípios estão em situação de emergência e 10 em alerta, afetando 138 mil famílias, aproximadamente 557 mil pessoas.
A cidade também enfrenta uma ‘onda’ de fumaça produzida por queimadas ocorridas na região metropolitana. Na última quarta-feira (11), o ar na capital foi considerado um dos piores do mundo.
Segundo o AppSelva, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), nesta terça-feira, a qualidade do ar, saiu de moderada para boa, na maior parte da área urbana da cidade.
Confira as dez vazantes recordes
1º 13,49m (2023)
2º 13,63 m (2010)
3º 13,64 m (1963)
4º 14,20 m (1906)
5º 14,34 m (1997)
6º 14,42 m (1916)
7º 14,54 m (1926)
8º 14,74 m (1958)
9º 14,75 m (2005)
10º 14,97 m (1936)
Fonte: D24am.