O presidente Jair Bolsonaro, mesmo tendo trabalhado só até 18 de dezembro, voltou a gastar mais de R$ 900 mil com cartões corporativos no mês pelas suas 10 viagens – segundo a Gazeta do Povo – e fechou o ano com despesas de R$ 7,7 milhões – 10% a mais do que o último ano da presidente Dilma Rousseff e 35% a mais do que Michel Temer.
Bolsonaro inaugura transposicao do São Francisco Imagem: Divulgação
Cartões corporativos não apenas pagam despesas de viagens, apesar delas serem as maiores, eles também pagam despesas do Palácio da Alvorada e gastos pessoais do presidente e dos seus familiares.
Levando em conta apenas os últimos quatro meses, Bolsonaro gastou o dobro da média das despesas de Temer com cartões e 70% a mais do que Dilma. Até houve até uma redução nas despesas de abril a julho, mas como a sua popularidade caiu e ele saiu pelo país em eventos de caráter político-eleitoral – colocando em prática sua “velha política”. E desde então, sua popularidade e aprovação melhoraram.
Os valores totais de 2020 não incluiram as despesas com a viagem do avião presidencial a Wuhan, na China, onde brasileiros foram resgatados no início da pandemia. Esse deslocamento custou R$ 739 mil. Considerando esse gasto, os pagamentos com cartões corporativos do presidente em 2020 ficou em R$ 8,4 milhões. Os pagamentos de dezembro correspondem a compras feitas em novembro e com isso, somente no final de janeiro estará disponível a despesa de dezembro.
Lembrando que estavamos em um ano de pandemia com pessoas morrendo a todo instante e o presidente recentemente deu a declaração de que o país estaria quebrado e ele não conseguiria fazer NADA