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Delegado que investiga ‘caso Vitória’ indica participação de facção no crime

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São Paulo – Os requintes de crueladade na morte de Vitória Regina de Souza, 17, em uma área de mata em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo, está sendo investigada pela polícia e pode ter realção com uma facção criminosa, segundo o delegado responsável pelo caso, Aldo Galiano Junior.

“As raspagens do cabelo e a crueldade do ato são um sinal de facção criminosa. Porque se fosse um crime simplesmente passional, a pessoa dá cinco facadas, três tiros e se evade do local. Mas os requintes de crueldade são muito grandes. Inclusive a quase decapitação”, disse o delegado ao site Metrópoles.

A jovem foi vista pela última vez no ponto de ônibus, após o trabalho, quando dois homens em um veículo se aproximaram e interagiram com ela. A polícia investiga os suspeitos, que podem ter algum vínculo com uma prisão recente de um membro de uma facção criminosa.

“Há um inquérito apurando essa prisão. Então, a gente está linkando todos esses dados. O que nos falta é fechar os pontos”, disse Aldo Galiano Junior. Esse veículo e outro encontrado perto da casa de Vitória foram apreendidos.

A Justiça decretou a prisão temporária do ex-namorado de Vitória. A Polícia Civil de Cajamar colheu depoimentos de 14 pessoas, entre elas o ex-namorado da vítima.

Ele está foragido, mas diligências estão em andamento para cumprir o mandado de prisão, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Os áudios e prints das mensagens enviadas por Vitória a amiga estão sendo analisadas pela Polícia Civil.

Fonte: D24am.