Marília Mendonça morreu dia 5 de novembro de 2021. A cantora viajava para Minas Gerais, quando o avião caiu na cidade de Piedade de Caratinga, perto de uma cachoeira.
Infelizmente, além da cantora outras quatro pessoas que estavam a bordo também perderam suas vidas no local.
As vítimas incluíam o piloto, copiloto, assessor e o tio de Marília Mendonça.
Segundo o advogado, a mãe da Rainha da Sofrência acabou optando por não ir devido à carga emocional do caso.
RELATÓRIO DO CENIPA
Segundo informações do O Globo, as investigações realizadas pelo Cenipa não foram atrás de responsabilidades nem comprovar a causa do acidente, mas elaborar hipóteses para entender o que aconteceu e, dessa forma, evitar que novos acidentes aéreos aconteçam. Ou seja, a investigação realizada teve como objetivo preservar vidas e não apontar um culpado.
Durante a tarde, a divulgação do relatório aconteceu para a família de Marília Mendonça e o advogado Robson Cunha, que deu declarações à imprensa do texto definitivo da investigação e detalhou o resultado da perícia.
“O Cenipa entende que não houve por parte das decisões do piloto nenhum erro, todas as decisões tomadas, mesmo que fora do plano de voo, não são erradas e nem equivocadas. De forma geral, o Cenipa vai indicar agora, a identificação daqueles cabos, pois mesmo fora de um perímetro de segurança, é melhor para se evitar novo acidentes”, informou ele.
“Não há nenhuma falha do objeto, e tampouco as decisões tomadas pelo piloto não demonstraram nenhuma situação que ele não pudesse fazer. Hoje o principal motivo do acidente é considerado o obstáculo encontrando, que seriam a fiação, levando ao impacto do acidente”, afirmou.
“Existe apontamentos lá que são técnicos, e acredito que na esfera judicial esses elementos tenham mais oportunidade de ganhar destaque […] existiam representantes de todas as vítimas presentes na leitura, e a Polícia Civil não concluiu o inquérito dela, e não sei em que pé está. […] A gente tem o fator externo, que são os cabos, se eles estão dentro de uma área passível ou não de eletrificação, isso levaremos à esfera judicial”, garantiu o advogado.
“Desde um primeiro momento, existia essa identificação de que não haveria culpados nesse laudo, e peço que haja uma sinceridade na entrega do inquérito policial para tratarmos melhor desse assunto na esfera judicial”, concluiu Robson Cunha.
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Fonte: Metrópoles