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Pastor e esposa são presos após descoberta de clínicas clandestinas

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Brasil – Após dias de fuga, o pastor Ângelo Mario Klaus Júnior, suspeito de manter clínicas clandestinas na zona rural de Anápolis, finalmente se entregou à polícia.

Sua prisão ocorreu em meio a um caso chocante que envolveu o resgate de 93 pessoas, incluindo idosos, menores e pessoas com deficiência, que eram mantidas em condições desumanas. A história teve início na última terça-feira, 29 de agosto, quando a Polícia Civil (PC) desvendou uma clínica clandestina onde 50 pessoas estavam aprisionadas, amarradas e em estado de desnutrição. A descoberta levou à prisão da esposa de Ângelo Mario Klaus Júnior, Suelen Amaral Klaus, que também é pastora.

No entanto, na quinta-feira, 31, um novo fato chocante veio à tona quando outra clínica clandestina foi encontrada, abrigando mais 43 pessoas em condições semelhantes.

Os crimes de tortura e cárcere privado qualificados são gravíssimos, com penas que podem chegar a quase 20 anos de prisão.

De acordo com o delegado Manoel Vanderic, que lidera as investigações, algumas vítimas ainda estão hospitalizadas devido à gravidade de seus ferimentos, o que pode aumentar as acusações para incluir lesão corporal e tentativa de homicídio.

Além disso, famílias de alguns internos também estão sob investigação, pois parece que muitos deles não eram dependentes químicos, mas foram abandonados em um ambiente cruel.

O casal de pastores e quatro funcionários das clínicas clandestinas foram presos e enfrentarão acusações de tortura e cárcere privado qualificados.

O delegado destaca que “a tortura qualificada e o cárcere privado qualificado têm penas que chegam a quase 20 anos de prisão.

Cerca de 12 a 15 vítimas estão internadas, então acredito que os crimes imputados podem aumentar ainda para lesão e tentativa de homicídio”.

Este caso chocante abalou profundamente a comunidade de Anápolis e levanta questões sobre a necessidade de regulamentação e fiscalização rigorosa de clínicas de reabilitação.

CM7