Brasil – O influenciador Agenor Tupinambá continua no centro das atenções. Após viralizar nas redes sociais pelo carinho que tem com sua capivara chamada Filó, rendendo problemas com o Ibama, agora o amazonense acabou indo parar na “mira” de ninguém menos do que a ativista dos animais Luisa Mell, que expôs um vídeo em que Agenor participa de um rodeio e arrasta um porco pela cauda na arena.
A imagem causou alvoroço nas redes sociais, com muitas pessoas atacando o influenciador digital. Por outro lado, também houve aqueles que o defenderam, dizendo que a atitude de Luisa Mell é uma perseguição contra uma pessoa humilde, de cultura interiorana, onde a atividade de rodeio é comum.
A ativista Luisa Mell se pronunciou em seu Instagram sobre o ocorrido: “O herói da capivara… por favor, não chamem ele de protetor de animais. Essa é uma das cenas mais assustadoras que já vi. Se você acha isso bacana, cultural… você está no lugar errado. Aqui defende-se todos os animais”.
Veja vídeo:
Após a repercussão do vídeo, Agenor Tupinambá também se pronunciou em seu Instagram: “Um momento isolado não pode definir quem eu sou. Ninguém pode ser definido por um recorte, uma única ação. Um vídeo passado, diante de tantos outros que vieram depois e demonstram meu cuidado com tantos outros animais, mostram que estou em constante evolução. Eu amo os animais e ainda tenho muito o que aprender na causa”.
Agenor também pediu desculpas por não ter agido de uma forma mais ativa naquele momento e ressaltou que hoje sua visão sobre rodeios é outra. Ele ainda explicou que foi convidado para participar de um evento tradicional em sua cidade, o Autazes Fest, onde acabou sendo colocado em uma situação inesperada.
Como pessoa pública, Agenor Tupinambá entende que está sujeito a constantes julgamentos, mas pede compreensão e uma visão mais completa de quem ele é hoje em dia. A situação serviu para que ele pudesse refletir e rever suas atitudes em relação aos animais.
Enquanto algumas pessoas defendem Agenor, outras ainda questionam sua posição em relação ao bem-estar animal. Independentemente disso, o episódio evidencia a importância de debatermos a ética em relação aos animais, em todas as áreas da sociedade, e incentiva uma reflexão sobre nossas próprias atitudes e valores.
Confira nota na íntegra: Ano passado fui convidado para participar do Autazes Fest, evento tradicional da minha cidade. E eu fui. Um certo momento, fui chamado para ficar no meio da arena enquanto um porco foi solto para que crianças corressem atrás dele. Infelizmente, é uma situação tradicional em rodeios e que fazem parte da realidade onde cresci. Hoje a minha visão é outra.
Ao assistir o vídeo, é possível ver que não sou eu quem solta o porco e o arrasta pelo rabo. Foi uma situação inesperada onde eu fiquei sem saber como agir diante de todos. E um ponto relevante que não está no vídeo é que sou eu quem retira o porco do meio da confusão. Obviamente, por estar lá presenciando a cena, eu gostaria de colocar dois pontos em respeito a quem me segue.
1 – Peço desculpas por não ter agido de uma forma mais ativa naquele momento, que serviu para eu refletir e rever minhas atitudes. Um dia já fui uma pessoa que não via problema algum em rodeios e hoje não sou mais essa pessoa.
2 – Um momento isolado não pode definir quem eu sou. Ninguém pode ser definido por um recorte, uma única ação. Um vídeo passado, diante de tantos outros que vieram depois e demonstram meu cuidado com tantos outros animais, mostram que estou em constante evolução. Eu amo os animais e ainda tenho muito o que aprender na causa.
Como pessoa pública, entendo o lugar de ser constantemente julgado. Também entendo que muitos protetores de animais e referência na causa pra mim, também já cometeram erros antes da consciência sobre o bem estar animal. Eu só peço sinceramente que antes de qualquer julgamento definitivo, venha uma compreensão melhor de quem eu sou hoje.
Com carinho, Agenor.