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Pedreiro que ass4ssin0u mãe e filhas também fez outras vítimas: “predador em série”, diz delegado

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Brasil – O funcionário de uma obra suspeito de matar uma mãe e três filhas, no Bairro Florais da Mata, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, premeditou o crime, segundo o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Bruno França. O crime ocorreu entre a noite de sexta-feira (24) e a madrugada de sábado (25), mas só foi descoberto pela polícia nessa segunda-feira (27). Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, confessou o crime à polícia.

Segundo ele, a intenção era roubar, mas após ser confrontado pela mãe das meninas, ambos entraram em luta corporal e a mulher foi atacada com uma faca. Neste momento, a filha mais velha saiu do quarto para socorrer a mãe e também foi atacada. Na sequência, ele confessou que assassinou as outras duas vítimas, ambas menores de idade.

“Ele é um predador em série, o que a gente chama se serial killer. Ele alega que estava drogado, mas isso não vai influenciar, pois todas as provas indicam que ele é um predador em série. Depois de confessar o crime, ele apontou onde havia guardado os instrumentos. Ele havia reservado as roupas sujas de sangue e roupas íntimas das vítimas como lembrança, então é muito claro que a pessoa sabia do que estava fazendo, e com esse tipo de ato calculista, ato de quem pensa, reflete, leva lembrança”, disse o delegado.

Outros crimes

O assassino também era considerado foragido por um crime cometido em Mineiros, no sudoeste goiano, no qual é acusado de latrocínio contra um jornalista, que teria tentado se relacionar amorosamente com ele.

O crime aconteceu em 22 de dezembro de 2013. Após autor e vítima se conheceram e conversarem em um bar na cidade de Mineiros, o jornalista Osni Mendes ofereceu carona ao acusado para irem até a outro bar. Os dois entraram no carro e, durante o trajeto, o jornalista alegou que queria fazer xixi. Após parar o veículo, ele convidou Gilberto para descer também. Já do lado de fora do automóvel, Osni tentou beijar o homem, que reagiu com empurrões e socos no rosto da vítima.

A partir disso, eles entraram em luta corporal. O jornalista acabou sendo enforcado pelo suspeito com a própria camisa até a morte. Na sequência, Gilberto fugiu no carro do jornalista e se escondeu na chácara de um amigo. No entanto, ele passou a usar o veículo na cidade e acabou encontrado pela polícia cinco dias após o crime, em um bar de Mineiros.

Ao ser abordado pelos policiais e questionado sobre a origem do carro, Gilberto não reagiu e imediatamente confessou o crime. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia.

Como o jornalista foi morto com extrema violência e Gilberto fugiu da cena do crime, o delegado da época solicitou à Justiça que a prisão do homicida fosse convertida em preventiva e, com isso, o assassino ficou preso preventivamente no presídio da cidade. Porém, conseguiu na Justiça um relaxamento de prisão em junho de 2014, em razão do excesso de prazo na conclusão do inquérito policial. Gilberto voltou à liberdade e, quando intimado novamente para prestar esclarecimentos, não foi mais encontrado.

Crime sexual

De acordo com o delegado Bruno França, Gilberto veio recentemente de Lucas do Rio verde (335 km de Cuiabá). Lá ele teria cometido, crime semelhante ao chacina de sorriso, onde ele estuprou e esfaqueou uma mulher de 26 anos.   

Procedimentos

O investigado foi transferido para a Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop, a 503 km de Cuiabá. De acordo com delegado responsável pelo caso, Bruno França Ferreira, a Polícia Civil seguirá investigando o caso para saber se há mais pessoas envolvidas no crime.

CM7