Mundo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (21/3) um contrato com a Boeing para o desenvolvimento e fabricação do novo caça F-47. O avião de combate de 6ª geração promete ser o “mais letal já construído”, segundo o republicano. O nome do modelo faz referência ao fato de Trump ser o 47º presidente dos EUA.
A nova aeronave substituirá modelos como o F-22, atualmente em operação pela Força Aérea norte-americana desde 2005. Diferente do antecessor, que foi desenvolvido pela Lockheed Martin em parceria com a Boeing, o F-47 será produzido exclusivamente pela fabricante de Chicago.
Avanço tecnológico e segredos militares
Durante o anúncio na Casa Branca, Trump exaltou as capacidades do novo jato e afirmou que ele será praticamente invisível aos radares inimigos. “É algo como ninguém nunca viu antes em termos de todos os atributos de um caça. Desde a velocidade até a manobrabilidade, não há nada comparável. Os inimigos da América nunca verão isso chegando”, declarou o presidente.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, General David Allvin, também celebrou o avanço tecnológico representado pelo F-47. Em nota oficial, ele destacou que a nova aeronave fortalecerá a defesa nacional. “Com o F-47, manteremos nossos inimigos desequilibrados e afastados. E quando olharem para cima, não verão nada além da derrota certa”, afirmou.
Apesar das promessas, o governo norte-americano ainda não divulgou detalhes sobre a capacidade operacional, previsão de entrada em serviço ou o custo do projeto. Segundo Trump, revelar essas informações comprometeria segredos militares, incluindo detalhes sobre as tecnologias embarcadas e o tamanho da aeronave.
Impulso financeiro para a Boeing
O contrato com a Boeing chega em um momento estratégico para a empresa, que tem enfrentado dificuldades financeiras nos últimos anos, com perdas contábeis e cortes de funcionários, especialmente em sua divisão de aviação comercial. A parceria com o governo norte-americano pode representar um fôlego para a companhia e reforçar sua posição no setor de defesa.
Créditos: Reuters