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Caso Geovana: saiba quem é o homem que ajudou a patroa a desov4r o c0rpo da jovem babá no Tarumã; veja vídeo

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Manaus – Veio à tona nesta quinta-feira (29) detalhes macabros sobre o caso da babá de 20 anos, identificada como Geovana Martins, que foi encontrada morta no dia 20 de agosto em um matagal no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus. A patroa da vítima, identificada como Camila Barroso da Silva, de 33 anos, foi presa na noite de quarta-feira (28) por suspeita de envolvimento no assassinato da jovem. Eduardo Gomes da Silva está foragido, acusado de ter ajudado a principal suspeita.

De acordo com informações da delegada Marília Câmpelo, Geovana foi contratada por Camila para cuidar da filha dela. No entanto, após algum tempo, a vítima começou a ser explorada sexualmente pela patroa, que possuía uma casa de prostituição no bairro Petrópolis, zona sul de Manaus.

Camila, ao levar Geovana para sair, dando-lhe bebidas e drogas, afirmava que a jovem lhe devia e, por isso, não a deixava sair da casa. Como forma de abater essa suposta dívida, a patroa obrigava a vítima a se prostituir na ‘casa de massagem’.

A delegada contou que, diante das tentativas de Geovana de deixar a casa e o mundo da prostituição, imposto por Camila, a jovem começou a ser espancada. Um dos episódios de violência resultou na morte de Geovana e, para desovar o corpo no matagal do Tarumã, a patroa cafetina acionou Eduardo para ajudá-la.

Eduardo, que dizia ser irmão de Camila, é filho da dona do imóvel que a cafetina alugava para funcionar como bordel. Foi no carro dele que o corpo de Geovana foi levado para ser jogado na zona oeste de Manaus.

Após desovar o corpo, Camila informou à proprietária da casa que iria quebrar o contrato de aluguel, pois estava indo embora do país. Ela de fato tinha uma viagem marcada. Já Eduardo rapidamente levou o carro para ser lavado e estava agindo como se não soubesse do crime.

Geovana foi morta no dia 19 e, um dia depois, em 20 de agosto, seu corpo foi encontrado. Somente no dia 25, enquanto estava dada como desaparecida, o corpo que estava na gaveta número 32 do IML foi reconhecido por familiares como sendo da jovem.

Vale ressaltar que a frieza de Camila chamou a atenção. Ela ajudou os familiares na busca do corpo, divulgou o desaparecimento e chegou a ir ao velório, onde chorou, dizendo que era a segunda mãe da vítima. Nos bastidores do bordel, a cafetina, que já foi presa por tráfico de drogas, alegava que era ex-namorada de Mano Kaio, do Comando Vermelho (CV), e usava o nome do traficante para ameaçar tanto Geovana quanto outros funcionários.

Camila está presa, e a investigação continua sob o comando da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). A delegacia afirmou que a acusação feita por Camila, de que o ex-namorado de Geovana a teria matado, não tem fundamento, dadas as provas já existentes. No entanto, o rapaz foi ouvido e confirmou que a jovem era mantida em cárcere privado pela patroa.

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CM7