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Exclusivo: entrevista com duas jovens vítimas do ‘Taradão da Tumpex’ vai ao ar esta semana no CM7

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Manaus – Na semana passada, mais precisamente no dia 08 de novembro, o Portal e TV CM7 Brasil denunciou com exclusividade casos de assédio sexual ocorridos dentro da empresa Tumpex, localizada no bairro Da Paz, zona Centro-Oeste de Manaus. Duas vítimas do gerente da empresa, identificado como Carlos Seiss, concederam entrevista exclusiva ao veículo de comunicação e o forte depoimento dessas jovens serão divulgados ainda esta semana.

“Seu Carlos disse que eu só ficaria na empresa se eu mostrasse meu corpo e fizesse tudo que ele mandasse. Fiquei apavorada e chorei muito!”, relatou uma das vítimas.

Os relatos das jovens são extremamente fortes, perturbadores e causam gatilhos em quem já foi abusada sexualmente. A entrevista será divulgada na íntegra nos próximos dias, para que o pedido de Justiça dessas vítimas seja ouvido.

Confira a prévia:

Relembre o caso:

O gerente Tumpex, Carlos Seiss, foi denunciado por importunar sexualmente funcionárias da empresa e fazer terrorismo psicológico para que elas cedessem seus desejos libidinosos. Para as funcionárias efetivadas, Carlos supostamente ameaçava demití-las caso elas não topassem ajoelhar para ele.

Para as jovens que estavam fazendo parte do processo seletivo, ele supostamente prometia o sonho do primeiro emprego de carteira assinada. Dessa forma, ele conseguia cometer os abusos e ainda fazia questão de filmar pois caso alguma chegasse a denunciá-lo, o vídeo vazava e a reputação da mulher ficaria acabada.

Vale ressaltar que muitas dessas mulheres seriam casadas e temiam perder o marido, além do emprego que a faz levar o sustento para seu lar. Ao menos 57 vídeos de Carlos recebendo sexo oral dentro da empresa foram encontrados, ou seja, existem ao menos 57 vítimas que durante o expediente foram basicamente obrigadas a fazerem o ‘teste do sofá’.

A problemática toma uma proporção ainda mais grave quando o denunciante alega que a empresa Tumpex já estava ciente dos casos de abuso há cinco meses mas só se manifestou agora que a bomba explodiu. Supostamente, o dono, empresário José Sodré,  estaria sendo omisso por ter um bom relacionamento com Carlos.

Diante do escândalo, a empresa teria apenas afastado provisoriamente Carlos e isso que está revoltando as vítimas e testemunhas dos assédios.

O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil.

CM7