Manaus – A Justiça do Amazonas negou o pedido de prisão preventiva contra Leonardo Oliveira Santos, de 22 anos, suspeito de causar o acidente que matou a trabalhadora Andreia Trindade da Silva, de 46 anos. O trágico acidente ocorreu em dezembro de 2022, quando Andreia foi violentamente atropelada em uma parada de ônibus na avenida Coronel Teixeira, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
A decisão foi proferida pelo juiz Yuri Caminha Jorge, da Vara de Crimes de Trânsito, após um ano e meio desde que a polícia solicitou a prisão do suspeito. O juiz destacou que, ao receber o pedido em 2023, solicitou a manifestação do Ministério Público do Amazonas, que ocorreu em junho deste ano.
O magistrado justificou a negativa da prisão preventiva argumentando que, ao longo do processo, o suspeito não atrapalhou o andamento do inquérito policial, investigações ou a colheita de provas.
O acidente
No momento do acidente, Andreia estava acompanhada do marido. O casal havia estacionado uma motocicleta do outro lado da avenida e atravessado a via para que ela pudesse esperar o transporte coletivo na parada de ônibus. Andreia iria para o trabalho.
Enquanto o casal aguardava a chegada do ônibus, uma picape invadiu a parada, atingindo Andreia, que morreu no local. O trágico acidente gerou comoção na capital amazonense e pedidos de justiça.
A decisão da Justiça de negar a prisão preventiva de Leonardo Oliveira Santos revoltou a população, uma vez que a percepção de impunidade em casos de acidentes de trânsito fatais tem sido crescente e recorrente.
CM7