Manaus – Na noite desta segunda-feira (24), a senhora Célia Regina, mãe do empresário Fabrício Nunes, enviou uma nota à imprensa referente ao episódio violento que presenciou na madrugada da última sexta-feira (21), envolvendo seu filho. Fabrício Nunes, que é proprietário do Royal Motel, atirou 14 vezes contra o carro do também empresário Fabrício do Valle, dono da rede de Pizzaria Faraó.
Em nota, Célia explicou o motivo pelo qual estava também em frente ao condomínio da advogada Kellen Clyssia, que é ex-esposa de seu filho Fabrício. O casal, separado há 2 anos, tem uma filha pequena.
No texto enviado à imprensa, Célia informou que foi até o local pois o filho havia dito que iria esperar para ver a hora que Kellen iria chegar em casa. Com medo de acontecer alguma confusão, ela foi atrás de conversar pessoalmente com Fabrício para fazê-lo ir para casa. No entanto, a tentativa falhou.
Fabrício viu Kellen chegando em casa com o empresário Fabrício do Valle e, tomado por ciúmes, pegou a sua arma e saiu atirando em direção ao carro do atual de sua ex. Agora, ele é considerado foragido da justiça. “Estou arrasada”, disse Célia na nota.
Confira:
“Como mãe e avó, estou arrasada. Meu filho, Fabrício é um rapaz de 30 anos de idade, trabalhador, bom pai, bom filho, se formou, sempre empreendeu, nunca respondeu a nada na justiça, nunca me deu trabalho neste sentido, nunca cometeu crime algum antes disso. Nós moramos no mesmo prédio devido a minha condição de saúde em ter tido mais de 80% dos pulmões comprometidos na COVID19, quase perdi a vida, e ele ter quadros de depressão e ansiedade, sempre medicado por conta disso, e em muitos momentos já falou em tirar a própria vida, nós optamos por morar sempre juntos.
Quando ele me ligou para ir até a praça, eu fui, e lá ele me contou que iria esperar para ver que horas a mãe da minha neta iria chegar, e fiquei pedindo dele para ir embora pra casa, que já era tarde, e pra deixar isso pra lá, lembrei da excelente convivência entre nossas famílias. Chamei ele várias vezes para ir embora, ele não foi, e eu passaria o tempo que fosse ali, por ser mãe e estar preocupada.
Quando ouvi os tiros já corri direto para o local pra entender o que tinha acontecido. Estou muito triste por ele, por minha neta, pela minha família, pelas outras famílias, em especial a da mãe da minha neta por nossa relação ter sido sempre tão boa, livre acesso de ambos em nossas casas devido ao nosso laço familiar”, finalizou Célia Regina, mãe do Fabrício da Silva Nunes.
Fonte: CM7
