Manaus – Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante, 18, preso nesta segunda-feira (4), apontado como o pistoleiro que tirou a vida do advogado e servidor do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Erwin Rommel Godinho Rodrigues que tinha 54 anos, disse à polícia que foi contratado e receberia a quantia de R$ 5 mil. O crime aconteceu no Conjunto Santos Dumont, zona oeste de Manaus. Vítima era parente da presidente eleita do TCE-AM, Conselheira Yara Lins.
De acordo com informações do delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), sobre a motivação do crime e se houve a participação de outras pessoas deve acontecer uma segunda fase das investigação.
Durante o depoimento à polícia, Hewerton disse que iria receber R$ 5 mil pelo serviço, mas esse valor não lhe foi repassado. Ele também diz que não sabe quem o contratou para matar o advogada, porém, a polícia acredita que ele esteja mentindo.
O delegado reforçou que o depoimento de Hwerton foi precário e ele apenas disse que chegou um pouco mais cedo ao local em que a vítima estava no dia 11 de novembro deste ano, em seguida, ele espero Erwin sair do restaurante e executou o crime.
A polícia informou que o advogado foi atingido com cinco tiros, sendo que um dos disparos atingiu a região do coração e foi o que levou a morte da vítima.
O presidente da comissão de prerrogativos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM), disse que Erwin já tinha sofrido um atentado semelhante no ano de 2022. “Logo os mandantes serão preso. Já sabemos a motivação e vamos respeitar a decisão da polícia de manter em sigilo. Ele já tinha sofrido uma tentativa de homicídio em 2022 quando ele foi convidado para um almoço, mas ele recebeu um aviso de que seria morto e não foi. O mesmo modus operandi que aconteceu agora. Ele era um homem de bem e não tinha inimigos”, disse.
As investigações da Polícia continuam.
Fonte: D24am.