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“Tem mais gente envolvida!”, revela mãe de Débora ao enterrar restos m0rtais do pequeno Arthur; veja vídeo

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Manaus – Na manhã desta quinta-feira (28), familiares de Débora Alves da Silva, que foi assassinada enquanto estava grávida em julho deste ano, sepultaram os restos mortais do pequeno Arthur, o bebê que a jovem tanto sonhava em criar. Na ocasião, os familiares clamaram por justiça e expressaram insatisfação com os investigadores do crime.

A mãe de Débora, Paula da Silva Alves, ficou em prantos ao reviver a dor de enterrar mais um ente querido. Ela criticou a falta de buscas mais precisas no local onde o corpo da filha foi encontrado, argumentando que, se tivessem sido realizadas, o corpo de Arthur já teria sido encontrado e sepultado ao lado da genitora.

“Tudo que ele (o assassino Gil Romero) fala, escrevem. Quando ele disse que jogou o corpo do Arthur no rio, ninguém fez questão de procurar. A gente voltou ao local do crime após 3 meses e encontramos partes do corpo do Arthur”, disse Paula, indignada com a perícia do caso. Ela e outros parentes de Débora encontraram os ossinhos do bebê no dia 3 de novembro.

Mesmo abalada, Paula afirmou que a Justiça precisa prevalecer, e Gil Romero, assim como José Nilson, conhecido como ‘Nego’, precisam pagar pelo que fizeram com Débora e Arthur. Ela ainda revelou que há mais pessoas envolvidas que também precisam ser responsabilizadas.

Os familiares de Débora sepultaram os ossinhos encontrados do pequeno Arthur na mesma sepultura da jovem.

Veja vídeo:

Relembre o caso

Em depoimento à Polícia, Gil Romero afirmou que teria matado a jovem. Ele revelou que tinha um caso extraconjungal com Débora quando ela acabou engravidando, e ele não acreditava que o filho era seu.

O crime aconteceu no oitavo mês da gravidez de Débora, quando Gil não aguentava mais a jovem lhe pedindo dinheiro para realizar exames e comprar o enxoval, foi quando ele a atraiu para uma emboscada, no dia 29 de julho, e a matou.

Logo após ter assassinado brutalmente a jovem e carbonizado seu corpo em um camburão, Romero ficou com medo da perícia encontrar o corpo de Débora com os restos mortais do bebê em seu ventre, o que o apontaria como pai da criança e o principal suspeito do crime, e resolveu cortar a barriga da jovem morta usando uma faca de pão. O corpo da moça foi encontrado no dia 3 de agosto.

O criminoso afirmou que retirou o bebê, pôs o corpo da criança em um saco de estopa, colocou entulho e materiais de obra por cima do cadáver e levou no porta-malas do seu carro. Segundo o maníaco, ele teria jogado este saco no meio do rio, mas estava mentindo.

O corpo de Arthur foi encontrado por familiares de Débora no local onde ela foi morta, em 3 de novembro.

CM7