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Cantor que espancou ex em Manaus é acusado de ser funcionário fantasma na gestão de Beto D’Ângelo em Manacapuru

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Manaus – Uma denúncia grave veio à tona envolvendo o cantor Diego Damasceno, preso na noite desta terça-feira (8) por agredir brutalmente sua ex-namorada em Manaus, e a gestão do ex-prefeito de Manacapuru, Beto D’Ângelo.

Segundo informações obtidas por meio de uma denúncia anônima, Damasceno teria ocupado o cargo de funcionário fantasma na Prefeitura de Manacapuru durante o ano de 2024, recebendo um salário mensal de R$ 1.412 sem realizar qualquer atividade laboral.

A acusação aponta que o cantor, agora detido após o episódio de violência doméstica que resultou em três dentes quebrados de sua ex-companheira, Kaline Milena, era um “protegido” de Beto D’Ângelo e de sua esposa, Laura D’Ângelo. Um holerite em nome de Diego, que teria viralizado nas redes sociais, é apresentado como evidência do suposto pagamento por um cargo inexistente. A denúncia sugere que a relação entre o cantor e o casal ia além de uma simples nomeação, descrevendo Damasceno como “queridinho” da família durante o mandato de D’Ângelo, que administrou o município até o final de 2024.

Diego Damasceno, de 29 anos, tornou-se conhecido nacionalmente após o ataque à ex-namorada. Após o crime, ele enviou um áudio à vítima pedindo perdão e afirmando que deixaria Manaus para retornar a Manacapuru, sua cidade natal. No entanto, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) rapidamente o classificou como procurado. Na noite de ontem, ele se entregou.

A denúncia sobre sua suposta ligação com a gestão de D’Ângelo levanta questionamentos sobre como o cantor conseguiu manter uma posição privilegiada na prefeitura. “Ele não aparecia para trabalhar, mas o salário caía todo mês. Era um favorecimento claro, uma recompensa por ser próximo do prefeito e da primeira-dama”, afirmou a fonte anônima que trouxe o caso à tona.

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