Amazonas – Na manhã desta segunda-feira (27/5), pais e mães de estudantes que dependem do transporte escolar nos ramais do Careiro Castanho protestaram contra a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) de Careiro Castanho.
As principais queixas dos manifestantes são a falta de pagamento dos motoristas e a substituição de veículos adequados para trafegar na lama dos ramais por outros impróprios para as condições das estradas. Eles denunciam ainda as péssimas condições dos ramais, a falta de energia constante e o consequente cancelamento de aulas.
Uma das mães presentes no protesto expressou sua indignação: “O transporte traçado que era usado para levar as crianças à escola foi retirado este ano e substituído por um micro-ônibus que não é adequado para enfrentar a lama. Eu contei três motoristas diferentes usando esse veículo inadequado. Nosso ramal está abandonado.
Outra mãe destacou a falta de comunicação e a ausência de visitas do Conselho Tutelar, que deveriam estar protegendo os direitos das crianças. “Hoje, não sei se haverá aula, porque estamos sem energia desde ontem e sem comunicação.
Quero saber, senhora Mara Alves, onde estão os direitos dos nossos filhos? Há mais de três anos que não temos uma visita do Conselho Tutelar na nossa escola. Eles deveriam estar aqui, lutando pelos direitos das nossas crianças.” Os pais também criticaram a falta de assistência do Conselho Tutelar e a administração do Prefeito Nathan Macena, cobrando ações efetivas.
“Quando acontece algo, a escola e a educação sabem reivindicar junto com o Conselho Tutelar para não tocar um dedo nos nossos filhos. Hoje, existe muita bandidagem porque querem jogar para cima do Conselho Tutelar a responsabilidade de corrigir nossos filhos. Eu fui criada com correção e me tornei uma mulher que não tem medo de nada.
Queremos os direitos dos nossos filhos garantidos: pagamento de condutores e transporte adequado.” A gestão municipal, liderada pelo prefeito Nathan Macena e pela vice-prefeita Mira Melo, juntamente com a secretária de Educação, Mara Alves de Lima, e o coordenador pedagógico Klinger Cavalcante, ainda não se pronunciou sobre os protestos. A comunidade escolar do Careiro Castanho aguarda uma resposta e soluções para os problemas apresentados.
CM7